sábado, 29 de maio de 2010

Tudo tem seu início..

Eu mesma ainda não entendi por que resolvi escrever por aqui. Não é com a ilusão de que alguém vá ler e se “admirar” com algum delírio meu, não mesmo. Sinceramente, nem é pra alguém ler. É mais um escrever simplesmente pelo ato de escrever. Desabafar, quem sabe.. E quiçá ter a sorte de que alguém leia e me traga uma luz, uma ideia. Um suspiro que me indique o rumo, em momentos em que eu não sei pra onde deixar o vento me levar, porque ele simplesmente parou de soprar para que eu decida por minha própria vontade. Fico ali, entre “Pétalas e Pérolas”.
Não quero ouvir críticas sobre as minhas melancolias, crises depressivas, alegrias imotivadas e surtos radiantes. Alias, essa é uma forte característica minha: sur-ta-da. E não fui eu quem se autoatribuiu (se é que isso existe?!). Como diria aquela música, uma “Mulher de Fases”. A compreensão da minha mente é realmente algo que nenhum ser humano teve o privilégio de alcançar, e, se assim o fez, acho que não me contou por medo de eu me assustar com as respostas. Posso ser uma ou mil em poucos minutos, como se eu fosse uma adolescente de treze anos. E ainda assim, de maneira inédita, “Como se fosse pela primeira vez”.
Mas também não sou uma pessoa prestes a me suicidar. Claro que não! Tenho muito a fazer ainda!! Muito a estudar, aprender, esquecer, trabalhar, ajudar pessoas que precisam de mim, me divertir, me apaixonar, conhecer lugares e pessoas, provar comidas estranhas, rir, rir e rir! Porque, fala sério, tem coisa melhor que rir? Aquele riso que sai lá de tu nem sabe onde, tira o fôlego, dói a barriga.. Aquele riso compartilhado com alguém e se torna especial só entre vocês dois, e é identificado só no olhar. Enfim, ser feliz de verdade.
E eu sou feliz! Em vários momentos! Quando estou com a minha família, com minhas amigas, sozinha na minha casa, quando cumpro um prazo e ao ser revisado recebo um “muito bem, Dra!”, quando entendo algo que o professor achou que seria dificílimo de explicar e eu penso: “nada como a prática”, quando eu paro pra me olhar e eu vejo que Deus me fez perfeita! Claro, tem uma coisinha aqui, um pneuzinho acolá, mas todos os meus sentidos são perfeitos! Tchê, tenho uma família, anjos sem asas, faculdade, casas, emprego, roupas no roupeiro e comida no armário. Dá pra ser feliz e sobra!!!